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Terapias
Dietoterapia Chinesa

Os alimentos na concepção da Medicina Chinesa constituem um dos fatores mais importantes na conservação e na manutenção da saúde. O homem origina-se a partir de duas células; o ovulo e o espermatozoide e, durante a gestação incorpora a Matéria e a Energia às custas das funções nutritivas e energéticas dos alimentos.
A constituição física-energética do Homem, advém da incorporação e da interação dos alimentos que conservam dentro de si as Energias Celestes e Terrestres. O Homem através do alimentos incorpora estas Energias Universais, que são os propulsores da dinâmica do corpo.
Os alimentos possuem duas características básicas: os componentes químicos (proteínas, hidratos de carbono, sais minerais, vitaminas, óleos ...), largamente estudados em nutrição, e o componente energético (sabor, cor, densidade, localização-aquático, zona temperada , tropical, topografia alto/baixo, variações sazonais ...), que constituem o aspecto energético dos alimentos.
Para a medicina chinesa, cada alimento tem uma energia, capaz de gerar harmonia e até curar doenças
Quando se fala em medicina tradicional chinesa, as pessoas logo pensam em acupuntura. Pouca gente sabe que a prática também inclui cuidados com a alimentação. Na dietoterapia chinesa, no entanto, os valores nutricionais saem de cena para dar lugar ao aspecto energético de cada alimento. De acordo com a dietoterapia chinesa, cada alimento tem uma energia, capaz de gerar harmonia, desintoxicar e até curar problemas do organismo.
"Essa terapia propõe uma reeducação alimentar a partir de uma avaliação energética que leva em conta a rotina, a alimentação e os problemas de saúde que a pessoa apresenta".
Além de levar em consideração a direção energética dos alimentos, a dietoterapia chinesa reforça a importância dos sabores, que teriam uma função que vai além do paladar. Eles são divididos em: picante, doce, salgado, amargo e ácido. "Cada um dos cinco sabores provoca uma reação diferente no organismo".
Alimentos picantes, como gengibre, pimenta, alho e agrião, mobilizam a energia do pulmão e provocam a transpiração, além de ajudarem a espantar a tristeza. "Os alimentos naturalmente doces, como mel e beterraba, trazem uma sensação de conforto e harmonização. Contudo, em excesso, podem gerar preguiça".
Os salgados intensificam a energia dos rins, enquanto o sabor amargo, como o café, é bom para a saúde do coração. Para expelir toxinas, os alimentos ácidos, como abacaxi e limão, são os mais indicados.
Para a medicina tradicional chinesa, a temperatura dos alimentos também tem seu papel no equilíbrio corporal. As pessoas que sentem muito frio devem ingerir alimentos de natureza quente ou morna, como gengibre e canela, e condimentos naturais, como curry e alho, para reestabelecer a estabilidade.
"A hortelã, que é um alimento frio, é bom para inflamações e para pessoas que sentem muito calor, como mulheres na menopausa".

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