SISTEMA IMUNOLOGICO (parte II) - - Alternativa_em_terapia

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SISTEMA IMUNOLOGICO (parte II)

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O SISTEMA SANGUÍNEO
O nosso sangue constitui-se como um sistema altamente complexo de células e de tecidos com funções intimamente interligadas.
É antes de tudo, um meio líquido veiculador de nutrientes, que apesar de estar sujeito a perdas ou derrames, tem um sistema próprio de contenção. Os nutrientes são transportados para todas as partes do corpo, de modo a que a sua sobrevivência seja assegurada, evitando assim a necessidade de autonomização de cada uma delas.
A circulação sanguínea agrega para além das mencionadas faculdades, a capacidade de se proteger de múltiplos elementos invasores exógeno, tais como, vírus, bactérias e parasitas, devendo ser suficientemente resistente e atuante, bem como possuir a necessária selectividade – distinguindo os microorganismos estranhos e propiciadores de desequilíbrios, das células essenciais ao normal e otimizando funcionamento do corpo.
As células dos organismos têm absoluta e constante carência, quer de oxigénio quer de nutrientes, produzindo para, além disso, produtos residuais tóxicos, que têm de ser expulsos; o sistema sanguíneo executa estas funções.
O sistema imunológico é composto por um conjunto relativamente numeroso de proteínas e células que se encontram disperso, pelo sistema sanguíneo, pelos tecidos, e pelo denominado sistema linfático, constituindo o sistema hemolinfático.
O sistema imunitário só atinge a sua plena eficácia quando a criança atinge os cinco anos de idade, decaindo obviamente durante o decurso do envelhecimento, em virtude da produção de células imunitárias entrar em decréscimo, o que tem como consequência lógica a ineficaz resposta aos agentes exógenos.
Reconhecemos hoje, que um sistema imunitário deficiente pode muito bem ser a causa provável de inúmeras patologias, tais como, alergias, artrite, aterosclerose, depressão. É ainda sem qualquer dúvida, o propiciador de patologias, consequência de uma resposta ineficaz aos agentes externos.
O SANGUE
Bem mais de cinquenta por cento do volume total do sangue do organismo humano é constituído por plasma. É um liquido que tem uma cor de tonalidade amarela e um teor de água da ordem dos noventa por cento, nutrientes, produtos residuais – v.g., sódio e magnésio – e proteínas.
Toda a parte remanescente do seu volume é constituída por células sanguíneas:
  • Os eritrócitos ou glóbulos vermelhos, como são mais correntemente identificados, representando cerca de noventa e nove por cento, e cuja função é a de fornecerem oxigénio às células, recolhendo o dióxido de carbono;
  • Os leucócitos ou glóbulos brancos, células defensivas de formas variadas, existindo em média, um para cada 700 eritrócitos.
  • Os trombócitos ou plaquetas, que encarnam a função de reparar as rupturas dos vasos, concebendo coágulos impeditivos de perdas sanguíneas.
Os leucócitos, como já se disse, são células sanguíneas defensivas.
Vamos encontrar os basófilos e os mastócitos nos tecidos periféricos, contendo grânulos de histamina.
Os eosinófilos estão também nesses tecidos periféricos, acometendo todos os invasores cujas dimensões sejam demasiadamente grandes para serem neutralizados pelos neutrófilos, que residem essencialmente na circulação e são em regra os que acorrem em primeiro lugar às áreas com lesões ou que se encontram contaminados por agentes patogénicos.
Os monócitos são células fagocíticas especialmente programadas para pesquisar os tecidos periféricos, buscando todos os agressores potencialmente causadores de patologias.  



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